segunda-feira, 10 de maio de 2010

O Intuito de Evangelizar

O termo "evangelizar" e seus derivados são muito mais antigos que a palavra "missão". Voltaram a ser usados no início do século passado e a ter importância a partir dos anos 70 no mundo protestante e católico.

Divisor das águas foi a publicação da Evangelii Nuntiandi e a Assembléia de Nairóbi do Conselho Mundial das Igrejas (1975). Nestes anos, o uso dos dois termos – missão e evangelização – foi sintoma do fluxo e refluxo do pensamento missionário. Podemos notar quatro tendências:

Inicialmente, alguns sugeriram que "missão" significa o ministério junto aos que ainda não são cristãos; enquanto "evangelização", o ministério junto aos cristãos. Uma segunda tendência considerou a "evangelização" em sentido mais restrito do que "missão"; esta última diria respeito a um campo muito mais amplo de atividades eclesiais.

A partir dos anos 40, nota-se a tendência a considerar "missão" e "evangelização" como sinônimos. E mais recentemente a confusão aumentou, quando o termo "evangelização" começou a ser usado em vez de "missão", tanto no campo católico quanto no campo protestante.

O exemplo mais significativo é a Evangelii Nuntiandi, que evita o termo "missão" e usa "evangelização" e seus derivados 214 vezes. O termo é tomado como conceito que engloba toda a atividade da Igreja enviada ao mundo.

Tento, agora, delinear um conceito de evangelização adequado ao momento atual. Parto da convicção de que "missão" e "evangelização" não são sinônimos, no entanto estão indissoluvelmente unidos na teologia e na prática.

A missão é mais ampla que a evangelização. Missão significa a tarefa global que Deus confiou à Igreja para salvar o mundo: a Igreja é enviada ao mundo para amar, servir, pregar, ensinar, curar, libertar. "Evangelização é missão, mas a missão não é somente evangelização" (Moltmann).

A evangelização não deve, pois, ser identificada com a missão. Quando isso acontece, sente-se a necessidade de recorrer, depois, a neologismos como "pré-evangelização", "re-evangelização", "nova evangelização", para completar o sentido. Portanto, é preferível manter o caráter distinto de evangelização dentro da missão global da Igreja, apesar de ser impossível separá-las.

Evangelização é testemunhar o que Deus realizou, realiza e realizará. É o anúncio que Deus, criador e Senhor do Universo, interveio pessoalmente na história humana e o fez de modo mais extremo na pessoa e na prática de Jesus de Nazaré: em Jesus encarnado, crucificado e ressuscitado, o Reino de Deus foi inaugurado.

Essencialmente, a evangelização não é um apelo a tornar algo mais efetivo, como se o Reino de Deus fosse inaugurado a partir da nossa resposta ou estivesse comprometido com a nossa recusa. A nossa é uma resposta a quanto Deus já realizou. Portanto, a evangelização não pode ser definida em base a resultados, como se ela dependesse do número de convertidos.

A evangelização é sempre um convite. Evangelizar é comunicar alegria, é transmitir uma mensagem positiva, é uma esperança oferecida ao mundo. Não deve nunca degenerar em sedução, pior ainda, em ameaça.

É Isso que nós fazemos todos os dias, procuramos evangelizar cada pessoa que entra em nossa loja, e também ajudando as pessoas que mais necessitam. Evangelizar, Caritar, tudo isso é uma demonstração de como Deus é importante na nossa Vida.

Livraria São Bento, a Farmácia da Alma.

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Um Abraço e fiquem com Deus.

Equipe Livraria São Bento.